O cinema é um dos artefatos culturais mais poderosos. Fonte de entretenimento, educação, conhecimento e doutrinação, a arte pode assumir a função de método eficaz no que diz respeito a influenciar cidadãos. É a imagem animada que confere ao filme o seu alcance universal, dada a grande pluralidade de línguas faladas pelos humanos que habitam a Terra – com a dublagem/legendas, as produções ultrapassam ainda mais as barreiras culturais, geográficas, políticas e sociais.

Se você já assistiu, ao menos, uns dez filmes – hollywodianos, ou não – provavelmente já deve ter notado o leão da MGM, o menino pescador da DreamWorks e a estátua de uma mulher da Columbia. Os símbolos de estúdios de cinema aparecem sempre antes do início de cada produção cinematográfica e, assim como qualquer outro símbolo, possuem os seus significados.

MGM

MGM
Cinco leões interpretaram ‘Leo’, o ‘rei da selva’ que aparece rugindo antes dos filmes assinados pela Metro-Goldwyn-Mayer.

Entre 1924 e 1928, o felino que protagonizava a abertura dos filmes era ‘Slats’. No entanto, o mesmo não rugia porque na época o cinema ainda era mudo. Em 1928, a MGM resolvia o problema do som do rugido com a ajuda de um funcionário do cinema, este ficava responsável por tocar a gravação do leão rugindo.

Desde 1957, a imagem de ‘Leo’ rugindo dentro de um arco – onde podemos ler a inscrição em latim ‘Ars Gratia Artis’ (‘A arte pela arte’, em tradução livre para o português) – permanece a mesma, sem alterações.

DreamWorks

Dreamworks
Criada por Steven Spielberg, David Geffen e Jeffrey Katzenberg, a DreamWorks surgiu em 1994. Inicialmente, a ideia de Spielberg para o logo do estúdio era a de um homem adulto pescando na lua gerado por computação gráfica. Foi um funcionário do famoso diretor que sugeriu e recomendou o amigo Robert Hunt para produzir algo menos arrojado – pintado à mão.

Hunt não só pintou o logo como usou a silhueta de seu filho – alterando a ideia de um homem adulto para um menino pescando na lua.

20th Century Fox

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O emblemático desenho com o nome das duas companhias – a 20th Century e a Fox -, em tons de dourado e cercado por holofotes, foi criado pelo artista visual Emil Kosa Jr. Além de criar o logo, Kosa assinou o desenho da Estátua da Liberdade em ruínas (Planeta dos Macacos, 1968) e ganhou o Oscar de Efeitos Especiais pela megaprodução ‘Cleópatra’ (1964).

A trilha sonora que acompanha o logo foi composta por Alfred Newman.

Paramount

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A montanha da Paramount é o logo mais antigo da história do cinema. Existe desde 1914 e foi esboçada por W.W. Hodkinson, então presidente e um dos membros fundadores do estúdio.

O logo original foi inspirado na montanha Ben Lomond, localizada em Utah, EUA. Na época, a companhia possui 24 estrelas de cinema – depois o número fora reduzido para 22 -, estas eram devidamente simbolizadas pelas estrelas que cercavam a montanha.

Mais tarde, o desenho original foi substituído e o pico Artesonraju, localizado na Cordilheira dos Andes, no Peru, passou a ser a inspiração.

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O Braile é um sistema de escrita e leitura tátil para cegos. Inventado pelo francês

Símbolos Illuminati

O termo Illuminati (do latim, ‘aquele que é iluminado’) é comumente utilizado para denominar os

Símbolo de Música

Símbolo de Música

O uso de símbolos, essencial no processo de comunicação, encontra-se difundido pelo cotidiano e pelas