Das línguas artificiais – todo idioma construído e definido por um grupo pequeno de pessoas, ao invés de ter evoluído e fazer parte da cultura de um determinado povo – o Esperanto é a mais falada no mundo. Ao contrário da grande maioria das outras línguas planejadas, o esperanto já passou pela fase de projeto (publicações de instruções) e de semilíngua (utilizado em alguns nichos da vida social). Seu fundador, o judeu Ludwik Lejzer Zamenhof, publicou a primeira versão do idioma em 1887 com o pretexto de criar uma língua de fácil aprendizagem e que servisse como língua franca universal (e não, como muitos apontaram, para substituir todas as línguas existentes).
O esperanto é empregado em intercâmbios culturais, correspondências, literatura, convenções, televisão e rádio. Algumas escolas e universidades, geralmente estatais, oferecem cursos de extensão de esperanto – sendo evidenciado o significativo auxílio na aprendizagem dos demais idiomas.
Quanto aos seus símbolos, a cor verde – usada como atributo de reconhecimento mútuo – aparece em todos os símbolos esperantistas. Dentre os principais está a bandeira do esperanto, composta por um fundo verde, com um quadrado de fundo branco no canto superior esquerdo, neste último contém uma estrela verde – esta, sugerida inicialmente num artigo de 1892 como símbolo de reconhecimento entre os esperantistas. A bandeira, criada pelo Clube de Esperanto de Boulogne-sur-Mer, inicialmente, era utilizada internamente, mas logo foi adotada como bandeira internacional do Esperanto por deliberação do Congresso Universal.
- O campo em verde, que ocupa boa parte da bandeira, simboliza esperança;
- O branco simboliza neutralidade e paz;
- Já a estrela, com as suas cinco pontas representa os cinco continentes.
Alguns falantes de esperanto consideram a bandeira como um símbolo muito nacionalista para um idioma classificado como internacional, portanto muitas instituições já não recomendam seu uso, ao invés, incentivam o uso do Jubilea.
O jubilea simbolo foi criado em 1987 por um falante brasileiro, a ideia era celebrar o centenário da criação do Esperanto. Entretanto, o novo símbolo não é bem visto por todos e, pejorativamente, alguns esperantistas o chamam de melona (melão).