O Egito é um país que está localizado no norte do continente africano, faz parte de seu território também a península do Sinai, que faz parte do continente asiático, tornando o Egito em um país transcontinental. O país se desenvolveu às margens do Rio Nilo, por ser uma das poucas áreas que não é dominada pelo deserto. O Egito é rico de história pois sua região já é habitada desde 10 mil antes de cristo, e sua civilização é uma das mais antigas ricas culturalmente e que uma das que mais ajudou a desenvolver a ciência e tecnologia.

A pesar de ser cercado de desertos, graças às águas do Rio Nilo, suas margens são de terras bem férteis, o que permitia que a produção agrícola na região fosse mais do que suficiente. O excedente de produção foi um fator decisivo no desenvolvimento social e cultural do Egito, além de também patrocinar a tecnologia e exploração de minérios, criando um verdadeiro império. A terra fértil é tão importante para o Egito que até mesmo um dos nomes antigos do país era “terra negra” que representava a fertilidade do terreno.

Em cerca de 3.150 a.C. o Egito foi unificado por um governante, o primeiro de muitos, Narmer, que deu início a três milênios de dinastias de imperadores. Os governantes ou imperadores do Egito são nomeados como Faraós. As famosas pirâmides do Egito, a de Djoser e a de Gizé foram construídas, respectivamente nas dinastias III e IV. As pirâmides não foram os únicos marcos que a civilização egípcia plantou na história: arquitetura inovadora; avanços médicos, como a invenção do parto cesariano; produção do vidro, novos olhares na literatura entre várias outras realizações.

Hoje em dia o Egito é um país islâmico, é a religião de quase toda a população, porém o Egito já teve sua própria religião. Um religião politeísta e muito simbolista, que além de ditar regras e estimular o medo e a fé dos habitantes, elevava o imperador egípcio ao patamar de de um deus também. Muitos dos símbolos que conhecemos hoje como sendo do Egito vem de crenças ou dos próprios deuses desta antiga civilização. Conheça alguns dos mais famosos símbolos egípcios que percorreram os anos e até hoje são carregados de significados.

Olho de Horus

Símbolo do Olho de HorusEste simbolo, também chamado de Udyat, está intimamente relacionado com um importante deus da mitologia egípcia, Horus, o deus dos céus, que tinha cabeça de falcão e olhos que representavam o Sol e a Lua. Filho de Ísis, deusa da maternidade e fertilidade, e Osires, deus da vegetação e juiz do mortos, Horus perdeu um olho ao lutar com o deus Seth, que foi substituído por um amuleto com este símbolo. O amuleto foi um dos mais usados no Egito Antigo, e representa poder, força, clarividência e proteção, além de estar associado diretamente com o deus e os imperadores.

Ankh

Amuleto egípcioO símbolo, também conhecido como cruz ansada, é o hieroglífo egípcio de vida, e também trazia significados de vida eterna, e é representado por uma cruz com um laço ovalado no topo. É um símbolo muito comum, e bastante visto em túmulos e tumbas no Egito antigo, era bastante associado com a vida pós-morte. Este hieróglifo aparece bastante em imagens de deuses, principalmente Rá e Horus e Ísis. Também é bastante relacionado com a saúde e fertilidade, já que faz parte do hieróglifo deste conceitos. Este símbolo é muito parecido com a cruz laçada da Nova Era, porém o significado é completamente diferente.

Escaravelho

Joia no formato de escaravelhoEste tipo de besouro de casca grossa era adorado no antigo Egito, pois representava o ciclo solar e o deus Khéfri, o responsável por arrastar o sol pelo ceu. A associação do deus ao inseto é tão forte que muitas vezes Khefri é representado ou com a cabeça de escaravelho ou como um escaravelho completo. Ele simboliza a renovação da vida, de energia, e muitos acreditavam que o amuleto protegia de maus espíritos, por isso era muito usado para proteger o coração ou em funerais.

Tyet ou Tet

Imagem do nó de ÍsisO nó de Ísis, como também é conhecido, é muito semelhante ao Ankh, porém é a representação da deusa Ísis. Também tem o significado de vida, mas pode trazer o sentido de bem-estar e até fertilidade. O nome “nó de Ísis” se dá devido a semelhança do nó usado na roupa da deusa, mas o símbolo é conhecido também pelo nome mais obscura de “sangue de Ísis”. Este significado meio macabro se dá à especulação de que o símbolo representava o fluxo sanguíneo menstrual da deusa, e também por ser usado como amuleto funerário que costumava ser esculpido com pedras ou vidros vermelhos.

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Símbolos Escoteiros

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O Judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta (crença na existência de apenas um Deus)