O termo Illuminati (do latim, ‘aquele que é iluminado’) é comumente utilizado para denominar os diversos grupos que possuem o iluminismo como base de suas doutrinas, alguns modernos outros históricos, alguns são reais outros não passam de uma ficção.
A grande maioria dos autores que pesquisam e se manifestam sobre o assunto apontam o caráter secreto e misterioso dos grupos Illuminati, apesar de existir inúmeras teorias que negam e provam a sua não existência. Um ponto em comum entre os pesquisadores é quanto ao objetivo da seita – alcançar o domínio total do mundo, através de manobras e influências políticas, sociais e econômicas.
Nos tempos modernos, o termo também é usado para se referir a uma continuação ou versão moderna dos Illuminati bávaros. A, suposta, organização conspiratória que controla os assuntos de vários Estados ganhou o status de cérebro por trás de tudo que acontece com a finalidade de pleno estabelecimento da chamada Nova Ordem Mundial. Os objetivos dessa ‘nova ordem’ são claros: unificar o mundo sob uma espécie de tirania.
Por envolver muitas especulações, manipulações, complôs e teorias de conspiração, a única afirmação concreta sobre o assunto é que não é possível confirmar a veracidade das informações. Quanto aos símbolos Illuminati, os mais conhecidos são: a pirâmide ou triângulo, a coruja, o obelisco e o ‘olho que tudo vê’.
Pirâmide ou Triângulo
O simbolismo da pirâmide (figura geométrica que serviu de modelo aos egípcios para a construção de monumentos) apresenta duas significações.
No primitivo folclore e nas culturas megalíticas – cultura essa que deixou um legado de grandes monumentos de pedra – a pirâmide simbolizava a terra em sua forma maternal. As árvores de Natal, melhor exemplo do simbolismo, expressam, com seu aspecto piramidal, a ideia de morte e imortalidade associada ao conceito da Grande Mãe (terra). Por outro lado, Marc Saunier, sugeriu que a pirâmide é uma síntese de diferentes formas, cada uma com uma significação específica. A base quadrada representa a terra (elementos naturais) e o ápice é a divindade (o ‘ponto final’ e o ‘ponto inicial’ de todas as coisas). A ligação entre a base e o ápice simboliza o fogo como princípio da criação e revelação divina.
Coruja
A coruja é o símbolo da sabedoria e da justiça. Sempre acompanhada da deusa Athena – filha predileta de Zeus, cujo nome significa ‘conselheira’ – a ave é o ser que mais se aproxima dos céus, ou seja, está mais próxima dos deuses.
A coruja também é o símbolo da vigilância (alerta constante), sempre pronta para sobreviver na noite e enfrentar os perigos da escuridão. Nas moedas da Grécia antiga é comum encontrarmos a figura da ave, simbolizando com isso que a cultura grega estava sempre vigilante e a frente de outros povos.