Os Símbolos Celtas, durante séculos, detinham, essencialmente, uma aura de magia e mistério em todos os sentidos da vida. A cultura celta – considerada sagrada – transmitia os seus símbolos apenas através de rituais, músicas, contos e danças, grande parte do que conhecemos hoje, são interpretações, analogias e suposições de sinais perdidos no tempo.

Quanto a escrita, os celtas a desenvolveram tardiamente e por ser considerada mágica, somente os seus sacerdotes (druidas) aprendiam. Os registros são escassos e, na maioria das vezes, descritos por romanos e gregos durante a ascensão do Império Romano ou por copistas. Antes disto, todos os ensinamentos eram passados oralmente e, muito por conta disso sabemos muito pouco sobre a real contribuição desta cultura para a humanidade.

De um modo geral, podemos dizer que os símbolos celtas são formados por espirais simples, duplos e triplos e estão relacionados às espirais da vida e ao número três – tido como sagrado para os celtas. Embora seja nítido as influências asiáticas e de civilizações do Mediterrâneo, os símbolos possuem uma marcante originalidade. Há também uma notável tendência na decoração, com peças das mais simples às mais compostas, com figuras em espiral, adornadas em bronze, prata e ouro, além de relevos e incisões.

Os principais símbolos são:

Espirais Celtas

espirais-celtas-tiposAs espirais, encontradas em sítios arqueológicos e construções antigas, representam, na maioria das vezes, o equilíbrio do universo dentro de nós – a consciência exterior, o equilíbrio espiritual interior. Conforme a configuração da espiral, o padrão formado começa pelo centro e se desloca para fora ou para dentro.

Os povos antigos entendiam o tempo como um círculo, sem início e nem fim. As espirais com movimentos no sentido anti-horário estão relacionadas à manipulação dos elementos naturais e aos encantamentos que visam a transmutação de energia e interiorização. Para os celtas, mover-se em sentido anti-horário em torno de um objeto era considerado um mau agouro. Já as espirais no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia do mesmo com a Terra, além de representarem os movimentos de expansão e atração, em relação ao centro.

Nós Celtas

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Existem poucos registros à respeito da exata representação do símbolo. Podemos supor que os celtas representavam com este tipo de desenho a ideia de que tudo estava interligado e intrínseco – a evolução se dá de forma conjunta. O nó celta representa também a igualdade de essências e a interconexão de todas as coisas.

Cruz Celta

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A cruz era um dos principais símbolos celtas, antes mesmo do cristianismo. Associada ao heroísmo e à coragem, a cruz celta possui em sua base um círculo, que representa o ciclo eterno e a unicidade. A cruz, em si, ajuda a superar obstáculos com os seus próprios esforços, atrai reconhecimento, riqueza e fama, mas tais bênçãos não são garantidas a quem não trabalha com dedicação e afinco.

A divindade associada ao talismã é Lug, o Senhor da Criação na cultura celta.

Claddagh

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Segundo a lenda que cerca o Anel Claddagh, por volta do século XVI um aprendiz de ourives ao ser raptado por piratas desenhou um anel como forma de expressar o que ele sentia por sua amada. A joia consistia num coração (representado o amor), uma coroa (representando a lealdade) e as mãos (representando a amizade). Ao ser libertado e retornar, após cinco anos, o jovem ficou surpreso ao saber que a donzela não havia se casado, e a presenteou com o Claddagh – desde então o anel passou a ser considerado um presente de casamento. Existem outras lendas que dizem que o símbolo foi trazido das Cruzadas por um prisioneiro de guerra capturado pelos Sarracenos.

Independente da origem, o Claddagh se tornou um forte símbolo de afeição. O anel é usado na mão esquerda e virado para o corpo, caso o coração já tenha sido conquistado. Se não, usa-se na mão direita e virado para a unha.

Triskelion ou Triskel

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Considerado um antigo símbolo indo-europeu, Triskelion ou Triskel (palavra de origem grega) significa, literalmente, ‘três pernas’. Na mitologia celta é associado à Manannán Mac Lir, o Senhor dos Portais entre os mundos, além de fazer referência ao movimento da vida e do universo.

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