O Braile é um sistema de escrita e leitura tátil para cegos. Inventado pelo francês Louis Braille, o alfabeto, cujos caracteres são indicados por pontos em alto relevo, se tornou bastante popular e eficiente. No entanto, a acessibilidade, ainda hoje, é um dos principais tópicos a serem reparados – por não conseguir atingir todos os meios da sociedade, o cego dificilmente encontra outras pessoas que conheçam o sistema. Isso sem contar que, na maioria das vezes, setores públicos, equipamentos, etc, não apresentam as informações escritas em braile.

O inventor do alfabeto Braile, ainda garoto, aos três anos de idade, perdeu a visão em um acidente. Quando completou 7 anos ingressou no Instituto de Cegos de Paris e, aos 18, tornou-se professor do mesmo. Ao tomar conhecimento de um sistema de leitura no escuro, formado por pontos e buracos, desenvolvido pelo militar Charles Barbier, com o intuito de ler mensagens durante a noite sem precisar acender luzes, o francês passou a utilizá-lo e logo depois fez as suas adaptações. Braille reduziu de 12 para apenas 6 pontos em relevo, distribuídos em duas colunas com três pontos cada. No total, com a modificação, era possível criar 63 símbolos diferentes – número suficiente para representar caracteres na literatura, música, matemática e na informática. Inventado em 1825 e publicado em 1829, o método segue, até hoje, sendo utilizado em todo o mundo.

O alfabeto em si é definido a partir de uma matriz de 2 colunas e 3 linhas, o que se convencionou chamar ‘cela braile’. Em cada ‘cela’ há 6 pontos, que podem ser em auto-relevo ou plano. Para facilitar a identificação, a numeração segue o seguinte padrão:

Cela Braile

Com as 63 possíveis combinações foram registradas as 26 letras do alfabeto latino (maiúsculas e minúsculas), assim como os acentos, pontuação, numerais e demais símbolos usados na escrita.

Alfabeto Braile

Ler é braile não é uma tarefa difícil. Após conhecer os símbolos, a leitura, realizada da esquerda para a direita, se torna algo bastante simples. Quanto a escrita é necessário um pouco mais de prática – o alfabeto pode ser produzido por máquinas de datilografia, impressoras e, manualmente, com dois instrumentos chamados reglete e punção. Há também software que já conseguem traduzir do/para o braile, reconhecer voz e transcrevê-la e imprimir todo o resultado.

Instrumentos Alfabeto Braile

É importante que todos possuam, ao menos, o mínimo de conhecimento sobre este alfabeto. Além de exigir a instalação de avisos, placas e etiquetas favoráveis às pessoas cegas.

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