Em meados de 2500 a.C., os gregos promoviam festivais esportivos em homenagem a Zeus – o pai dos deuses e dos homens -, as mulheres, por sua vez, realizavam seus próprios jogos em honra a Hera – deusa da maternidade, das bodas, das esposas e do céu. Os jogos aconteciam na cidade de Olímpia na Grécia Antiga, o que mais tarde originou o termo Olimpíada. As modalidades eram: corridas, salto com altura, lutas, arremesso de dardo, lançamento de disco, dentre outras. Aos vencedores de cada prova era entregue uma coroa de folhas de oliveira ou de louro. O evento era tão importante que se estivesse acontecendo alguma guerra, a mesma era interrompida.

A primeira olimpíada realizada em Atenas, em 1896, contou com a participação de 14 países. Desde então, o evento esportivo acontece de 4 em 4 anos e de 14 países-participantes passou a receber, num país sede previamente escolhido, centenas de delegações. A amizade, o bom relacionamento e a paz entre os povos são os princípios defendidos pelos jogos olímpicos – a bandeira olímpica fora criada para simbolizar tal união.

Bandeira Olímpica

Idealizado pelo Barão Pierre de Coubertin, em 1913, com cinco anéis entrelaçados no centro (azul, amarelo, preto, verde e vermelho) em um fundo branco, a bandeira representa a união dos cinco continentes habitados. As seis cores, ao contrário do que muitos afirmam, não representam, cada uma, um respectivo continente, mas sim as cores presentes em todas as bandeiras nacionais até então.

Além da bandeira diversos outros símbolos olímpicos marcaram o imaginário popular:

Tocha Olímpica – surgiu da ‘chama olímpica’ – acendida na cidade de Olímpia e criada, nos jogos modernos, por Carl Diem. O alemão se inspirou nos inúmeros significados, religiosos e históricos, que as tochas possuíam na antiguidade antes de propor a inclusão da mesma nas cerimônias. Na Grécia antiga, as tochas conduziam o fogo sagrado de um ponto ao outro. Atualmente, é possível que cada país sede acrescente algo característico, o que deixa o objeto diferente a cada edição.

tochas-olimpicas

Lema – em latim – Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto e o mais forte, tradução para a língua portuguesa). A definição fora criada pelo Padre Didon, amigo próximo do Barão Pierre de Coubertin, com o intuito de servir como lema do ideal olímpico.

Juramento – em cada cerimonial de abertura, um atleta, representando todos os demais competidores, reitera os seguintes dizeres: “Em nome de todos, eu me comprometo a participar dos Jogos Olímpicos, sempre cumprindo e respeitando as normas que o regem, no verdadeiro Fair Play (espírito esportivo), pela glória do esporte e em honra às nossas delegações”.

Hino – composição do grego Spirou Sâmara, com música do também grego Cositis Palamas. Com a adoção do COI (Comitê Olímpico Internacional), em 1958, o hino passou a ser executado em toda e qualquer cerimônia olímpica oficial.

Quanto aos pictogramas olímpicos – ícones que nos permitem a identificação de cada modalidade – esses também são uma tradição na história das Olimpíadas. Os jogos realizados na cidade do Rio de Janeiro, em 2016, traz uma novidade importante – pela primeira vez cada esporte olímpico e paralímpico terá o seu respectivo símbolo.

São 64 pictogramas (41 olímpicos e 23 paralímpicos):

Pictogramas

Pictogramas Olímpicos

Pictogramas Olímpicos

Paralímpicos

Pictogramas Paralímpicos

Pictogramas Paralímpicos

Outros símbolos

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Gama

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Símbolo Integral

O símbolo integral (∫) usado, na matemática, para representar a notação introduzida, no final do

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A civilização maia constituiu-se de um conjunto diverso de povos que habitaram a região das