Alfabeto em Libras

A Língua Brasileira de Sinais – mais conhecida pela sigla Libras – é o sistema gestual desenvolvido e adotado pelo Brasil que possibilita a comunicação entre pessoas surdas e qualquer outra pessoa interessada em relacionar-se com tal comunidade. Como qualquer outra língua, esta é composta de todos os elementos (semântica e sintaxe, por exemplo) imprescindíveis para que seja considerada um instrumento linguístico de força e poder. Além de demandar estudo prático para que se alcance um pleno aprendizado.

Adotado pela maioria dos surdos e reconhecida através da Lei de número 10.436, o alfabeto em libras surgiu no Brasil Império. Em 1856, Ernest Huet, um conde francês que desembarcou na cidade do Rio de Janeiro e trouxe consigo alguns símbolos em libras e um alfabeto manual pré-estabelecidos, ajudou na adaptação do que viria a ser o sistema gestual brasileiro. Huet, que também era surdo, foi importante ainda na assimilação e difusão da língua em todo território nacional. No entanto, a mesma só foi oficializada, de fato, um século e meio depois, em abril de 2002. Antes de ser instituído, em agosto de 2001, o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, realizou um treinamento preparatório que formou cerca de 80 professores. Já a profissão de intérprete, essa última só foi regulamentada bem mais tarde, em 2010.

A libras, presente hoje nas escolas preparadas para lesionar tal disciplina, não é uma simples gestualização da língua portuguesa falada e normativa, mas sim uma língua própria, à parte. Em Portugal, por exemplo, o sistema utilizado é diferente do alfabeto em libras. Assim como nas diversas línguas orais-auditivas há os seus níveis linguísticos, da mesma forma na língua de sinais existem seus léxicos (sinais). Logo, da mesma forma que não só aprendendo a falar você se comunica efetivamente, em linguagem de sinais também é preciso que as frases tenham concordância.

Os sinais (símbolos) surgem da soma de padrões de mão, e em alguns casos, de pontos de articulação e de movimentos – partes do próprio corpo ou no espaço em que são executados. As libras transmitem mais do que palavras e frases, o sistema possibilita que a comunidade de pessoas surdas exerçam o direito de descobrir o mundo a sua volta por conta própria.

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O alfabeto em libras, basicamente, consiste na soletração de letras e numerais com as mãos. O sistema é usado, apenas, para formar nomes de pessoas, rótulos, lugares, endereços e vocábulos que se tenha dúvida, ou inexistentes, na língua de sinais.

Outros símbolos

Runas

As famosas runas vikings na verdade são um alfabeto. Os símbolos constituem os instrumentos linguísticos

Símbolos Feministas

O feminismo é um movimento social, político e filosófico que tem como objetivo garantir direitos

Símbolos Judaicos

O Judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta (crença na existência de apenas um Deus)