A mitologia nórdica – também conhecida como germânica, viking ou escandinava – é o nome que designa o conjunto de crenças, lendas e religiões pré-cristãs dos povos escandinavos. Transmitida oralmente durante a Era Viking, a mitologia, com os seus personagens e símbolos nórdicos, só ganhou o conhecimento graças aos Eddas (conjunto de textos encontrados na Islândia) escritos pouco depois da expansão do cristianismo.

A comunidade tem como centro a família, esta relacionada com a fertilidade e com a agressividade de um povo habituado a guerras. Deste modo, a religião é, essencialmente, baseada no culto, em gestos, atos e ritos, na maioria das vezes em torno de festividades a certos deuses.

Pode-se considerar que a religião viking não existia sem um ritual ou culto aos ancestrais. Eles ignoravam o desespero, a revolta, a dúvida e o absurdo. Algumas tradições da cultura escandinava são mantidas até hoje – recentemente foram reinventadas e passaram a ser conhecidas como Odinismo ou Ásatrú. A mitologia também serve como inspiração em obras literárias, assim como na música, teatro e cinema.

Dentre os símbolos mais significativos para a construção da mitologia nórdica estão:

Mjöllnir

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O Mjöllnir – aquilo que esmaga, em tradução livre para o português – é o mais famoso dos símbolos nórdicos. Usado como amuleto de proteção pelos antigos escandinavos, o símbolo também é conhecido como o “Martelo de Thor”.

No paganismo, o símbolo representa vontade, força, proteção e poder. Costuma ser usado em rituais de consagração de lugares, talismãs, armas e etc. Há também referencias de achados arqueológicos que afirmam o seu uso em matrimônios.

Na mitologia, a arma foi criada pelos Dvergar e a sua principal característica – cabo mais curto – foi devido a Loki, que quebrou o cabo do martelo antes mesmo dele fica pronto. Thor, o protetor de Midgardr, era o único que conseguia usar o martelo e, quando não usava, costumava pendura-lo em seu pescoço. Assim surgiu o costume de pendurar o amuleto no pescoço para pedir proteção ao Deus.

Valknut

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O Valknut – nó dos escolhidos ou caídos, em tradução livre para o português – consiste em três triângulos entrelaçados que representam, segundo fontes arqueológicas e históricas, o poder que o Deus Odin possui de ‘desatar’ e ‘atar’.

Outro significado, segundo alguns pesquisadores, é que o Valknut simbolizaria a conexão das deidades, do cosmo e do destino humano, assim o símbolo representaria o destino inexorável que existe entre o Deus e cada indivíduo.

Segundo o paganismo, o Valknut também representa uma ‘marca’ que designava os seguidores do Deus Odin.

Ægishjálmr

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Ægishjálmr – elmo do terror, em tradução livre para o português – é um símbolo, composto por 8 runas Algiz e 24 traços horizontais, usado, essencialmente, na magia Seiðr.

Pintado entre as sobrancelhas, a função principal do símbolo era a de inspirar coragem nas batalhas e expandir a percepção mágica de quem o utilizava, além de causar medo e confusão mental e física no inimigo. Atualmente o seu uso está ligado aos pagãos nórdicos, que vêm no Ægishjálmr um amuleto de proteção.

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