O termo ‘islã‘, vem de Islam, que significa submissão (a Deus) – ‘slm’, em árabe, também originou a palavra muslim (mulçulmano) e salâm (paz). A doutrina é conhecida por ser, essencialmente, baseada no livro sagrado Alcorão e nos ditos, ensinamentos e atos de Muhammad, considerado o último mensageiro enviado por Deus. O Islamismo não deslegitima o cristianismo nem o judaísmo, no entanto, a religião se considera a responsável por completar as mensagens anteriores e selar o período das profecias numa síntese definitiva.

Os mulçumanos – aqueles que se submetem aos ensinamentos do islã – acreditam num único Deus (Allah) onipotente e onipresente, que criou a natureza através de um ato de misericórdia. Allah, segundo a religião mulçumana, é o criador de tudo, soberano e juiz da humanidade. Consciente da fragilidade moral dos humanos, o Deus islâmico enviou profetas à Terra. O primeiro enviado foi Adão e mais tarde Maomé (profeta no século VII d.C.).

Predominante no Oriente Médio e em vastas porções da Ásia e da África, a religião ganhou novos fieis no ocidente após a decadência do Império Romano. Hoje é a segunda doutrina mais praticada no mundo, com mais de 1,3 bilhão de pessoas, de diferentes origens culturais, étnicas e sociais seguindo os ensinamentos do Alcorão. Na Europa é cada vez mais notável a presença dos mulçumanos – só na França são cerca de 5 milhões de praticantes. No Brasil, os islâmicos foram os principais responsáveis de um dos levantes urbano mais efetivos contra a escravidão na América – a Revolta dos Malês.

Ainda hoje há muito preconceito quanto ao islamismo por conta do mesmo monitorar a economia, a política e a vida social. O ocidente é o principal responsável por incitar discursos de ódio a religião. É preciso compreender que no islã existem grupos mais radicais, como os Xiitas e o mais recente Talebam, que pregam a jihad (guerra santa) e grupos, como os Sunitas, que têm uma ação religiosa e política mais pragmática e conciliatória.

Quanto aos símbolos islâmicos, apesar da religião ser contra a simbologia de objetos, a ‘lua e estrela’, o Estandarte Negro e o Hamsá passaram a ser associados a mesma.

Lua e Estrela

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O símbolo não é, originalmente, islão. Ao conquistar Constantinopla (atual Istambul), o Império Turco Otomano encontrou uma bandeira composta por uma lua e uma estrela – era uma bandeira católica que representava a virgem Maria. Seguindo uma tradição islâmica, que orientava os praticantes a se apropriar de algo do local para demonstrar vitória, os turcos otomanos pegaram o estandarte.

Na época, o Império Turco Otomano era uma grande potência – dominou diversos territórios islâmicos e todo o atual Oriente Médio. Com a expansão territorial, o símbolo da bandeira ganhou força e passou a ser associado ao islã. Atualmente, a ‘lua e estrela’ está presente no estandarte da Turquia.

Hamsá

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Também conhecido como mão de Fátima, mão de Deus, mão de Miriam ou Chamsá, o Hamsá (em árabe خمسة) – ‘cinco’, em tradução literal para o português – refere-se aos cinco dedos da mão. Trata-se de um amuleto com a forma de uma palma da mão com cinco dedos estendidos. Usado por judeus e praticantes do islamismo, o talismã protege contra o mau-olhado.

Outros símbolos

Espiritismo

O Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina filosófica/religiosa mediúnica. Criada (‘codificada’,

Gama

Gama é a terceira letra do alfabeto grego. Graficamente representada por ‘Γ’ (maiúscula) e ‘γ’